sábado, janeiro 29, 2005

A viagem [parte 1, pois ainda não encontro palavras]

[In]felizmente.

Tudo que é bom demais, tem um fim. Aliás, isto me fez pensar durante um tempo hoje, sobre como me sinto.

Tenho a partida do Rio para São Paulo ainda tão fresca que praticamente não percebi a sutileza das horas existentes entre os dias que se passaram.
Esta semana brotou em mim algo há muito se escondia. É. Não tenho dúvidas. Sou mesmo um matemático poeta. E pra que se questionar além disso? Aquelas pessoas, aqueles abraços. Todas elas me fizeram perceber que é exatamente isso que quero! Exatamente é a palavra de precisão que preciso.
Estes 7 dias foram tão especialmente inesquecíveis, que um vazio brotou dentro de mim. Que fins seriam estes então. Como esquecer do ratinho stuart? Como esquecer das nossas noites viradas jogando truco, ou então sinuca? Ah, são coisas que com palavras não posso descrever. A alegria de estar simplesmente disperso, a piscina gelada como pernas bambas que se multiplicam, o parque de diversões num dia chuvoso. Tudo isso me aperta o nó que meu pescoço fez questão de fazer nascer. É como se cada uma daquelas pessoas fosse pra mim um filme. E agora [desafrouxando o nó], redijo num ínfimo post todo sentimento que tive, sabendo, desde o início, que não conseguiria fazê-lo...